Editorial

As modalidades desportivas do distrito da Guarda enfrentam, a par de outras áreas da sociedade, problemas de diversa ordem, nomeadamente os financeiros. Não detêm recursos muito modernizados, fazendo o que os parcos orçamentos lhes permitem, salvaguardando-se de muitas ajudas e apoios, que numa altura como esta, também não abundam numa zona do país em que as fragilidades sempre foram mais visíveis.

Outro dos problemas que atualmente se coloca às coletividades desportivas relaciona-se com a sua vocação com a comunidade que servem ou deveriam servir. Desempenhando o desporto um fator de socialização e de integração, podendo dar resposta a necessidades de grupos socialmente carenciados, não encontramos na região da Guarda muitas coletividades que se preocupem com esta questão.

As noções de que a atividade física regular assume um papel relevante na promoção de um estilo de vida saudável e de que níveis elevados de atividade física durante a infância e juventude aumentam a probabilidade de uma participação similar quando adultos são bastante consensuais.

A concretização de projetos desportivos, num território como o distrito da Guarda, constitui um desafio entusiasmante para qualquer equipa de trabalho a quem seja concedido o privilégio de o realizar.

É um facto inquestionável, que tornar a população mais ativa e generalizar a prática desportiva contribui significativamente para a redução da mortalidade e de diversas enfermidades (e respetivos custos de tratamento), diminui os índices de absentismo e aumenta a produtividade.

As práticas desportivas são algo mais abrangente que as meras práticas em si mesmas. Têm como objetivo a participação do cidadão comum em atividades de lazer e dão mesmo uma contribuição para a realização pessoal.

 

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